quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
terça-feira, 3 de outubro de 2017
Relação entre Logística e PIB
O custo logístico – soma
dos gastos com transporte, estoque, armazenagem e serviços administrativos –
consome 12,7% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, que corresponde ao
total das riquezas produzidas pelo país. O índice cresceu no ano passado,
frente aos 12,1% registrados em 2014, e equivale a R$ 749 bilhões. Os números
são elevados e impactam na competitividade da produção brasileira. Para se ter
uma ideia, nos Estados Unidos, o custo logístico corresponde a 7,8% do PIB. Os
dados são do estudo Custos Logísticos no Brasil, do Ilos (Instituto de
Logística e Supply
Chain).
A maior parte do custo é formada pelo transporte, que equivale a 6,8% do PIB (R$ 401 bilhões). Depois vêm estoque (4,5% do PIB, ou R$ 268 bilhões); armazenagem (0,9% do PIB ou R$ 53 bilhões); e administrativo (0,5% do PIB, ou R$ 27 bilhões).
A maior parte do custo é formada pelo transporte, que equivale a 6,8% do PIB (R$ 401 bilhões). Depois vêm estoque (4,5% do PIB, ou R$ 268 bilhões); armazenagem (0,9% do PIB ou R$ 53 bilhões); e administrativo (0,5% do PIB, ou R$ 27 bilhões).
Uma infraestrutura mais
adequada de transporte, que permita uma proporção de modais similar ao dos
Estados Unidos (onde o custo logístico é de 7,8% do PIB), viabilizaria uma
redução de R$ 80 bilhões no custo com transporte. No Brasil, 65% da
produção é deslocada em caminhões; 20% por trens; 12% pelo transporte
aquaviário; 3% pelo dutoviário; e 0,1% pelo aéreo. Nos EUA, o rodoviário
responde por 43%; o ferroviário, por 32%; o aquaviário, por 8%; o dutoviário,
por 17%; e o aéreo, por 0,2%.
Em resumo, a logística tem
função fundamental quando comparada ao PIB, pois além de ser um grande gasto
impulsiona as vendas e a manutenção da supply
chain.
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Concessão
O que é concessão de serviço público?
Concessão do serviço público é um contrato administrativo, por meio do qual a Administração Pública transfere ao particular, sob condições, a execução e exploração de um serviço público que lhe é privativo, remunerado adequadamente mediante cobrança de tarifas, previamente aprovada pela Administração Pública, dos usuários.
Para caracterização do contrato de concessão, é indispensável que o concessionário, se remunere pela própria exploração do serviço público, isto porque, em regra, será cobrada tarifa do usuário como forma de justa remuneração do concessionário.
Apesar disto, algumas concessões não se utilizam deste meio de remuneração pela exploração, como é o caso da concessão de rádio e televisão, pois nestas o concessionário se remunera através da divulgação de mensagens publicitárias cobradas dos anunciantes. Neste caso, não há denominação de tarifa, e não é o usuário que paga, entretanto está presente a característica indispensável dos contratos de concessão: a remuneração decorre da exploração do serviço público concedido.
Quais os benefícios para a sociedade em relação à concessão?
Pois os serviços serão otimizados e mais eficientes quando se há a descentralização de serviços públicos. Um exemplo disso são as linhas telefônicas, que anteriormente se concentravam na mão do Estado. As linhas eram muito caras e a fila de espera para obtenção de uma era enorme. Depois que houve a concessão a espera diminuiu e os preços baixaram.
Quais rodovias pertencem a administração de concessionárias?
Quais aeroportos pertencem a administração de concessionárias?
- Congonhas (SP)
- Galeão (RJ)
- Confins (BH)
- Viracopos (SP)
- Santos Dumont (RJ).
Quais portos pertencem a administração de concessionárias?
- Companhia Docas do Pará (CDP)- Portos de Belém, Santarém e Vila do Conde;
- Companhia Docas do Ceará (CDC)- Porto de Fortaleza;
- Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) - Portos de Natal e Maceió, além do Terminal Salineiro de Areia Branca;
- Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba) - Portos de Salvador, Ilhéus e Aratu;
- Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) - Portos de Vitória e Barra do Riacho;
- Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ)- Portos do Rio de Janeiro, Niterói, Angra dos Reis e Itaguaí; e
- Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp)- Porto de Santos.
Quais as principais concessionárias do Brasil?
- AutoBAn
- Autopista Fernão Dias
- Autopista Fluminense
- Autopista Litoral Sul
- Autopista Planalto Sul
- Autopista Régis Bittencourt
- Autovias
- CCR MSVia
- CCR NovaDutra
- CCR RodoAnel
- Ecopistas
- Ecovia
- SPMar
terça-feira, 22 de agosto de 2017
Rotas Internacionais
Rotas Internacionais:
- Marítimas;
- Ferroviárias;
- Aéreas.
Rota aérea internacional
O transporte aéreo possui vantagens tais como:
- Grande liberdade de movimentos.
- É dos mais seguros e cômodos.
- É o mais adequado para o transporte de mercadorias de alto valor (diamantes, instrumentos de óptica, produtos farmacêuticos, etc.) e de mercadorias perecíveis (fruta, flores, etc.)
Dados disponíveis no Anuário CNT do Transporte mostram que o transporte aéreo internacional de cargas com origem ou destino no Brasil cresceu 72,1% em 11 anos. Enquanto que em 2004 transportava-se 460,2 milhões de toneladas, em 2014 foram transportadas 792,3 milhões.
Rota marítima internacional
O transporte marítimo é o que utiliza como vias de passagem os mares abertos, para o transporte de mercadorias e de passageiros.
O transporte marítimo pode englobar todo o tipo de cargas desde químicos, combustíveis, alimentos, areias, cereais, minérios a automóveis e por ai adiante. A carga chamada carga geral é transportada em caixas, paletes, barris, contentores etc. Um dos meios de empacotamento de carga mais utilizados e que mais contribuiu para o desenvolvimento do transporte marítimo desde a década de 1960 é o uso de contentores. Existentes em tamanhos padronizados permitem o transporte de carga de uma forma eficiente e segura, facilitando o transporte e arrumação da carga dentro dos navios. Existem softwares especializados para o carregamento de contentores, divulgando informação sobre como e de que forma dispor a carga dentro dos contentores, optimizando espaço e cumprindo regras de transporte, por exemplo cargas leves em cima de cargas pesadas.
Rota Ferroviária internacional
O transporte ferroviário é a transferência de pessoas ou bens, entre dois locais geograficamente separados, efetuada por um comboio, automotora ou outro veículo semelhante. O comboio ou seu equivalente circula numa via férrea composta por carris dispostos ao longo de um percurso determinado. Paralelamente, existe um sistema de sinalização e, por vezes, um sistema de eletrificação. A operação é realizada por uma empresa ferroviária, que se compromete a fazer o transporte entre as estações ferroviárias. A potência para o movimento é fornecida por um motor a vapor, diesel ou motor eléctrico de transmissão. O transporte ferroviário é o mais seguro dos transportes terrestres.
São consideradas como empresas de caminho-de-ferro principais as seguintes:
- Alemanha: Caminhos-de-ferro federais alemães, Caminhos-de-ferro do Estado alemão (DB)
- Áustria: Caminhos-de-ferro federais austríacos (ÖBB)
- Bélgica: Sociedade nacional dos caminhos-de-ferro belgas (SNCB/NMBS)
- Bielorrússia: Caminhos-de-ferro bielorrussos (BC)
- Bulgária: Caminhos-de-ferro do Estado búlgaro (BDZ)
- Canadá: Pacífico canadiano (CP)
- Croácia: Caminhos-de-ferro croatas (HZ)
- Dinamarca: Caminhos-de-ferro do Estado dinamarquês (DSB)
- Eslováquia: Zcheznice Slovenskey Republiky (ZSR)
- Eslovênia: Caminhos-de-ferro eslovenos (SZ)
- Espanha: Rede nacional dos caminhos-de-ferro espanhóis (RENFE)
- Estados Unidos: Associação dos caminhos-de-ferro norte-americanos (AAR)
- Finlândia: Caminhos-de-ferro do Estado finlandês (VR)
- França: Sociedade nacional dos caminhos-de-ferro franceses (SNCF)
- Grécia: Organização dos caminhos-de-ferro helénicos (CH)
- Hungria: Caminhos-de-ferro do Estado húngaro (GYSEV/ROEE)
- Irlanda: Companhia de transportes irlandesa (CIE)
- Itália: Caminhos-de-ferro do Estado italiano (FS)
- Letônia: Caminhos-de-ferro do Estado letão (LDZ)
- Lituânia: Caminhos-de-ferro lituanos (LG)
- Luxemburgo: Sociedade nacional dos caminhos-de-ferro luxemburgueses (CFL)
- Moçambique: Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM)
- Noruega: Caminhos-de-ferro do Estado norueguês (NSB)
- Países Baixos: Caminhos-de-ferro holandeses (NS)
- Polónia: Caminhos-de-ferro do Estado polaco (PKP)
- Portugal: Comboios de Portugal (CP)
- Reino Unido: Caminhos-de-ferro britânicos (BR), caminhos-de-ferro da Irlanda do Norte (NIR)
- República Checa: Ceske Draky (CD)
- Roménia: Caminhos-de-ferro romenos (CFR)
- Rússia: Ministério dos caminhos-de-ferro da Federação Russa
- Suécia: Caminhos-de-ferro do Estado sueco (BV), Administração nacional ferroviária sueca (SJ)
- Suíça: Caminhos-de-ferro federais suíços (CFF)
- Turquia: Caminhos-de-ferro estatais da República Turca (TCDD)
- Ucrânia: Caminhos-de-ferro ucranianos
- (UZ)
Rotas Nacionais
Rotas Nacionais:
- Marítimas;
- ferroviárias;
- aéreas.
Rota Nacional Aérea
O transporte aéreo no Brasil é uma vertente importante do sistema de transportes do Brasil.
O Brasil tem 44 aeroportos internacionais e 2444 aeroportos regionais.
Transporte de cargas
- ABSA Cargo Airline
- Gollog
- RIO Linhas Aéreas
- Sideral Air Cargo
- Sterna Cargo
- LATAM Cargo Brasil
- Total Cargo
Rota Nacional Hidroviária
O transporte hidroviário no Brasil é dividido nas modalidades fluvial e marítima. O transporte marítimo é o mais importante, respondendo por quase 75% do comércio internacional do Brasil. O transporte fluvial é o mais econômico e limpo, no entanto é o menos utilizado no Brasil. Há regiões entretanto, que dependem quase que exclusivamente desta modalidade, como é o caso da amazônia, onde as distâncias são grandes e as estradas ou ferrovias inexistem.
O transporte marítimo é de vital importância para o Brasil em suas relações comerciais. Desde o Brasil colônia o transporte marítimo tem importância fundamental, pois permitia uma ampla troca comercial (comércio triangular) entre Portugal, Angola e Brasil. Foi também o transporte marítimo que permitiu ao Brasil colônia ganhar relativa autonomia política em relação a Portugal, com a abertura dos portos.
O transporte marítimo ontem é responsável pela maior parte das trocas comerciais internacionais do Brasil, transportando principalmente commodities agrominerais, veículos, máquinas, e equipamentos de ponta. Cerca de 75% das trocas comerciais internacionais brasileiras são transportadas via mar.
Rota Nacional Ferroviária
O transporte ferroviário no Brasil possui uma rede de 30.129 quilômetros de extensão, dos quais 1.121 quilômetros são eletrificados, espalhados por 22 estados brasileiros mais o Distrito Federal, divididos em quatro tipos de bitolas. São 4.057 quilômetros em bitola larga/irlandesa, que é a de 1,600 metros; outros 202,4 quilômetros em bitola padrão/internacional, que é a de 1,435 metros; mais 23.489 quilômetros em bitola métrica, que possui 1,000 metro; e também 396 quilômetros em bitola mista. Mas também existem bitolas de 0,600 e 0,763 m em trechos turísticos.
O país possui ligações ferroviárias com Argentina, Bolívia e Uruguai e chegou a possuir 34.207 quilômetros,[2]porém, crises econômicas e a falta de investimentos em modernização, tanto por parte da iniciativa privada como do poder público, aliados ao crescimento do transporte rodoviário fizeram com que parte da rede fosse erradicada.
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Brasil tem 2 dos 14 gargalos que ameaçam abastecimento global de Alimentos:
Brasil
tem 2 dos 14 gargalos que ameaçam abastecimento global de Alimentos:
Há apenas 14 gargalos no
comercio mundial de alimentos, mas eles são fundamentais para a segurança alimentar
de toda população do planeta. São portos de comercialização fundamentais para a
compra e pontos de comercialização fundamentais para a compra, venda e distribuição
de alimentos, de acordo com um recente relatório da Chatam House, centro de
estudos com base no Reino Unido.
Três deles estão na América
Latina:
- · O canal do Panamá,
- · As rodovias do interior brasileiro,
- · Portos do Sul e Sudeste do Brasil.
Outros pontos de gargalos incluem
o estreito de Gilbratar e as ferrovias dos EUA.
Portos na costa americana
foram fechados por conta da atração do furacão. No Brasil as estradas são inundadas
pela chuva.
Deficiências
e desequilíbrios com relação a logística.
·
- Não ocorre a integração dos meios de transportes.
Just in Time e Kanban
O conceito de Just in
Time foi criado no Japão, na década de 50, pela Toyota, contrapondo o
modelo de produção que imperava na
época, o Fordismo, caracterizado na
produção em larga escala e com modelos iguais. Em linhas gerais, é um modelo de
produção que busca atender as especificações do cliente, com o mínimo de
atraso.
O que ficou conhecido como método Kanban é o nome que se dá ao sistema característico do Just in
Time, que alavanca (“puxa”) a produção a partir da procura, produzindo no
momento necessário, utilizando os produtos necessários e nas quantidades
necessárias.
O JIT vem para evitar enormes estoques de materiais,
evitando assim perdas e economizando espaço, perfeito para lugares como o
Japão, um país pobre em recurso e que tem pouco espaço disponível. Entretanto, o sucesso desse sistema não se
limita apenas a países como o Japão, mas outros países, como os Estados Unidos
e alguns da Europa vem adotando esse modelo, que tem como meta eliminar os
estoques e alcançar qualidade superior ao que tange o produto final, atendendo
também as especificações dos clientes.
Em resumo, algumas características intrínsecas ao Just in Time:
- · Não são todos os produtos que se adequam a este modelo, pois ele requer certa flexibilidade;
- · A produção deve basear-se em grupos de trabalho, onde trabalhadores multifuncionais iniciam e terminam um ou mais tipos de produtos, que serão utilizados pelo grupo seguinte;
- · O sistema coloca autonomia nos componentes da produção (grupos de trabalho);
- · Não são aceitos os erros, sendo assim necessária a paralização da produção para eventuais correções;
- · Há um elevado controle de qualidade;
- · Se faz necessário um fluxo continuo de materiais.
- · O fornecimento deve ser feito em lotes pequenos, prezando assim a qualidade.
Rodovias precárias causam prejuízos
As condições precárias das rodovias devem gerar um prejuízo, aos transportadores, de R$ 2,34 bilhões em 2016, somente devido ao consumo desnecessário de mais de 700 milhões de litros de diesel. Esse valor leva em consideração a qualidade do pavimento, item que apresentou problemas em 48,3% da extensão avaliada na Pesquisa CNT de Rodovias 2016.
De acordo com o estudo da Confederação Nacional do Transporte, o desperdício de diesel dos veículos de carga que transitam onde o asfalto tem problemas é, em média, de 5%. Isso se deve ao aumento das frenagens e acelerações.
Outro problema é o aumento das emissões de poluentes. A estimativa da CNT é de que essa queima dediesel excedente contribua para a emissão desnecessária de 2,07 megatoneladas de CO2 neste ano.
O cálculo da Confederação sobre o desperdício de combustível leva em consideração a previsão de consumo em 2016 e o preço médio de revenda do diesel comum, R$ 3,015 o litro (média de janeiro a agosto de 2016). A média de consumo anual é uma estimativa do Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2011.
terça-feira, 25 de julho de 2017
Administração de materiais em três níveis:
1- Estratégico: como
deve ser o nosso sistema de distribuição?
·
É o desenho de distribuição em termos gerais;
·
Responsabilidade da alta administração.
2- Tático: como
o sistema pode ser utilizado da melhor forma possível?
·
É como utilizar o recurso através do
planejamento em curto prazo;
·
Responsabilidade de média gerência.
3- Operacional: vamos
fazer as mercadorias saírem.
·
Preocupação sobre a forma de chegar os
materiais até o clientes = distribuição física.
terça-feira, 20 de junho de 2017
Apresentação
Trabalho das alunas Heloísa Miranda, Emily Suelen, Aline Lopes e Bianca Rufino, estudantes do 3° ETIM de administração da ETEC Sales Gomes, localizada em Tatuí, orientadas pela professora Rosângela Mota, nas matérias de Logística e Gestão de Produção e Materiais.
terça-feira, 30 de maio de 2017
Opções de recuperação da logística reversa
- Reparo;
- Renovação;
- Remanufatura;
- Canibalização;
- Reciclagem;
- Custos envolvidos na cadeia reversa;
- Canais de distribuição reversa.
O que é desenvolvimento sustentável?
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.
Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.
Logística Reversa
Entre outros princípios e instrumentos introduzidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e seu regulamento, Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010, destacam-se a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logística reversa.
Nos termos da PNRS, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o "conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei."
A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhado pelo ciclo de vida dos produtos. A PNRS define a logística reversa como um "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”
De acordo com Decreto nº 7.404/2010 os sistemas de logística reversa serão implementados e operacionalizados por meio dos seguintes instrumentos:
Regulamento expedido pelo Poder Público
Neste caso a logística reversa poderá ser implantada diretamente por regulamento, veiculado por decreto editado pelo Poder Executivo.
Antes da edição do regulamento, o Comitê Orientador deverá avaliar a viabilidade técnica e econômica da logística reversa. Os sistemas de logística reversa estabelecidos diretamente por decreto deverão ainda ser precedidos de consulta pública.
Acordos Setoriais
Os acordos setoriais são atos de natureza contratual, firmados entre o Poder Público e os fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, visando a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
O processo de implantação da logística reversa por meio de um acordo setorial poderá ser iniciado pelo Poder Público ou pelos fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes dos produtos e embalagens referidos no art. 18 do Decreto nº 7.404/2010.
Os procedimentos para implantação da logística reversa por meio de um acordo setorial estão listados na subseção I da seção II do Capítulo III do Decreto nº 7.404/2010.
Termos de Compromisso
O Poder Público poderá celebrar termos de compromisso com fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes visando o estabelecimento de sistema de logística reversa:
I - nas hipóteses em que não houver, em uma mesma área de abrangência, acordo setorial ou regulamento específico, consoante o estabelecido no Decreto nº 7.404/2010; ou
II - para a fixação de compromissos e metas mais exigentes que o previsto em acordo setorial ou regulamento.
Os termos de compromisso terão eficácia a partir de sua homologação pelo órgão ambiental competente do SISNAMA, conforme sua abrangência territorial.
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