O conceito de Just in
Time foi criado no Japão, na década de 50, pela Toyota, contrapondo o
modelo de produção que imperava na
época, o Fordismo, caracterizado na
produção em larga escala e com modelos iguais. Em linhas gerais, é um modelo de
produção que busca atender as especificações do cliente, com o mínimo de
atraso.
O que ficou conhecido como método Kanban é o nome que se dá ao sistema característico do Just in
Time, que alavanca (“puxa”) a produção a partir da procura, produzindo no
momento necessário, utilizando os produtos necessários e nas quantidades
necessárias.
O JIT vem para evitar enormes estoques de materiais,
evitando assim perdas e economizando espaço, perfeito para lugares como o
Japão, um país pobre em recurso e que tem pouco espaço disponível. Entretanto, o sucesso desse sistema não se
limita apenas a países como o Japão, mas outros países, como os Estados Unidos
e alguns da Europa vem adotando esse modelo, que tem como meta eliminar os
estoques e alcançar qualidade superior ao que tange o produto final, atendendo
também as especificações dos clientes.
Em resumo, algumas características intrínsecas ao Just in Time:
- · Não são todos os produtos que se adequam a este modelo, pois ele requer certa flexibilidade;
- · A produção deve basear-se em grupos de trabalho, onde trabalhadores multifuncionais iniciam e terminam um ou mais tipos de produtos, que serão utilizados pelo grupo seguinte;
- · O sistema coloca autonomia nos componentes da produção (grupos de trabalho);
- · Não são aceitos os erros, sendo assim necessária a paralização da produção para eventuais correções;
- · Há um elevado controle de qualidade;
- · Se faz necessário um fluxo continuo de materiais.
- · O fornecimento deve ser feito em lotes pequenos, prezando assim a qualidade.
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