terça-feira, 8 de agosto de 2017

Just in Time e Kanban

O conceito de Just in Time foi criado no Japão, na década de 50, pela Toyota, contrapondo o modelo de produção  que imperava na época,  o Fordismo, caracterizado na produção em larga escala e com modelos iguais. Em linhas gerais, é um modelo de produção que busca atender as especificações do cliente, com o mínimo de atraso.
O que ficou conhecido como método Kanban é o nome que se dá ao sistema característico do Just in Time, que alavanca (“puxa”) a produção a partir da procura, produzindo no momento necessário, utilizando os produtos necessários e nas quantidades necessárias.
O JIT vem para evitar enormes estoques de materiais, evitando assim perdas e economizando espaço, perfeito para lugares como o Japão, um país pobre em recurso e que tem pouco espaço disponível.  Entretanto, o sucesso desse sistema não se limita apenas a países como o Japão, mas outros países, como os Estados Unidos e alguns da Europa vem adotando esse modelo, que tem como meta eliminar os estoques e alcançar qualidade superior ao que tange o produto final, atendendo também as especificações dos clientes.
Em resumo, algumas características intrínsecas ao Just in Time:
  1. ·         Não são todos os produtos que se adequam a este modelo, pois ele requer certa flexibilidade;
  2. ·          A produção deve basear-se em grupos de trabalho, onde trabalhadores multifuncionais iniciam e terminam um ou mais tipos de produtos, que serão utilizados pelo grupo seguinte;
  3. ·         O sistema coloca autonomia nos componentes da produção (grupos de trabalho);
  4. ·         Não são aceitos os erros, sendo assim necessária a paralização da produção para eventuais correções;
  5. ·         Há um elevado controle de qualidade;
  6. ·         Se faz necessário um fluxo continuo de materiais.
  7. ·      O fornecimento deve ser feito em lotes pequenos, prezando assim a qualidade. 


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