Quando falamos em transporte comercial ao redor do mundo, pensamos geralmente em transporte terrestre, aéreo e marítimo. Hoje, vamos falar um pouco mais sobre essa última alternativa, as rotas marítimas.
Todos os anos, cerca de 11 bilhões de toneladas de produtos são levadas por todo o mundo através de navios de grande porte. Produtos que variam desde roupas, a petróleo e automóveis. Toda essa variedade e esse processo são fatores de grande influência para o giro da economia global.
Uma das principais rotas marítimas do planeta é o chamado Estreito de Malaca, tendo cerca de 40% de todo o comércio mundial passando por suas águas. Isso ocorre por ser o caminho mais curto entre os oceanos Pacífico e Índico. Essa popularidade traz também alguns problemas. Por causa desse grande fluxo de passagem, esse estreito passa por algumas perturbações e torna-se muitas vezes vulnerável a ataques de piratas, o que resulta em grande prejuízo comercial. Diante disso, países como Estados Unidos, China, Índia e Japão, têm auxiliado Cingapura, Malásia e Indonésia que, teoricamente são as responsáveis pela segurança da região, nesse trabalho de proteger o Canal. Esse reforço tem trazido bons resultados.
Apesar de esse ser um caminho curto, muitos navios, por seu tamanho, são impossibilitados de atravessá-lo e, por isso, precisam traçar uma rota maior para chegar ao seu destino.
Apesar de um grande oceano à disposição, a preferência parece ser, sempre, por rotas mais estreitas e próximas a terra. Um exemplo disso é o chamado Canal do Panamá, que recebe, todos os anos, cerca de 15 mil navios. Esse canal liga os oceanos Pacífico e Atlântico, mas, apenas alguns navios podem passar por ali por vez. Hoje, é muito comum observar navios ancorados próximos ao canal, aguardando sua vez de passagem. Cerca de 30 a 40 navios de grande porte passam por ali todos os dias. O Canal do Panamá será expandido, mas, ainda assim, não será uma rota capaz de lidar com alguns navios de grande porte e, esses, precisarão continuar percorrendo rotas alternativas.
Mesmo com toda essa influência no comércio global, o transporte marítimo ainda tem um ponto crítico. Os navios precisam queimar uma grande quantidade de combustível em seu funcionamento, sendo, assim, grandes emissores de dióxido de carbono. Segundo pesquisadores, os navios são responsáveis por cerca de 3 a 4 por cento das emissões de dióxido de carbono provocadas pelo homem. Esse dado vem incentivando investigadores de todo o mundo em estudo em busca de alternativas mais sustentáveis.
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